Antes de Pedro Álvares Cabral descobrir o Brasil, nossa terra era denominada Pindorama, pelos índios. Em tupi-guarani pindó-rama significa: “terra, lugar, região das palmeiras”; designação pré-cabralina das regiões que mais tarde formariam o Brasil. Exaltando o clima de brasilidade e diversidade cultural, o Chama Poética apresentará um especialíssimo repertório poético e musical, onde as origens do Brasil, o amor pela pátria, por sua cultura e a musicalidade de seu povo será o mote deste tema. Como diria Gonçalves Dias, “minha terra tem palmeiras/onde canta o sabiá”, ou nas palavras de Caetano Veloso, “um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante (...) E aquilo que nesse momento se revelará aos povos surpreenderá a todos”.
Nesse sarau, uma das personalidades marcantes das noites paulistanas, José Domingos estará declamando alguns textos. José Domingos, músico e escritor, um apaixonado pela cidade e pela noite paulistana, escreveu dois livros: Cinco Tempos de um Perfil e O Maravilhoso Mundo da Imaginação, e de sua discografia destaca-se o CD Mulher, com músicas de sua autoria. Ainda nas declamações e direção do evento, teremos a artista e psicanalista Fernanda de Almeida Prado e o ator e poeta Alex Dias.
A parte musical contará com o Grupo Poema Novo, grupo criado devido a apresentações de seus integrantes nos saraus Chama Poética, formado por Xande Mello, ator-músico, voz e percussão, Eduardo Pitta, voz e instrumentos de corda, Neide Nell, voz e Maria Rita Gullo, atriz-cantora. O Grupo Poema Novo interpretará canções que exaltam as raízes do Brasil, o índio e também a canção Pindorama, de Luiz Tatit e Sonora Perez, gravada pelo grupo Palavra Cantada. Participará também a cantora e compositora Elisa Gatti, que interpretará poemas de grandes poetas da língua portuguesa musicados por ela, como Castro Alves, e canções de grandes compositores da MPB.
Entrada franca.
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