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terça-feira, 29 de setembro de 2009

SARAU CHAPLIN



































Alex Dias - Foto: Gabriel de Almeida Prado



“Os cientistas podem ser ótimos companheiros, mas sua mera presença num salão inibe a inteligência dos demais. Os pintores aborrecem, porque, na maior parte, gostariam de nos convencer que são mais filósofos do que pintores. Sem dúvida, os poetas constituem uma classe superior e como indivíduos são agradáveis, tolerantes e de excelente convívio. Creio, entretanto, que os músicos em geral têm mais senso de cooperação do que qualquer outra espécie de gente.”

Chaplin




Com a participação do músico Natan Marques, da cantora Myrthes Aguiar, da atriz-cantora Priscila Lavorato e do ator-poeta Alex Dias e direção de Fernanda de Almeida Prado, o Sarau Chama Poética apresenta um evento especial com o tema: Charles Chaplin, o ator genial que marcou a história do cinema com seu personagem Carlitos, que esteve entre o ridículo e o sublime representando como ele próprio dizia: “qualquer homem comum de 25 a 50 anos, em qualquer país do mundo, que aspira à dignidade” ou “Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”

Com um time de artistas de peso, como por exemplo, o músico Natan Marques, maestro, compositor e instrumentista, que já acompanhou nomes como Elis Regina, Simone etc.. o Chama Poética apresentará o universo de Chaplin, não apenas através da performance do ator Alex Dias que o interpretará, mas também, através dos textos escritos pelo próprio Chaplin, assim como, relatos de sua vida, extraídos de sua biografia e principalmente, de seus pensamentos.

Chaplin inspirou a muitos e a genialidade do ator foi exaltada por grandes pensadores e poetas, como em um dos poemas de Carlos Drummond de Andrade:

CANTO AO HOMEM DO POVO
(...)

Para dizer-te como os brasileiros te amam
E que nisso, como em tudo o mais, nossa gente se parece
Com qualquer gente do mundo – inclusive os pequenos judeus
De bengalinha e chapéu-coco, sapatos compridos e olhos melancólicos,
Vagabundos que o mundo repeliu, mas zombam e vivem
Nos filmes, nas ruas tortas como tabuletas: Fábrica, Barbeiro, Polícia,
e vencem a fome, iludem a brutalidade, prolongam o amor
como um segredo dito no ouvido de um homem do povo caído na rua.

(...)

Músicas de Chaplin e outras que evoquem o circo, o palhaço, a alegria da vida, a ternura e brincadeiras, serão interpretadas por Myrthes Aguiar e Priscila Lavorato, atriz-cantora que também encenará, com Alex Dias, algumas cenas adaptadas dos filmes de Chaplin, como a cena da florista, do filme Luzes da Cidade.

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